quarta-feira, 27 de julho de 2016

3º SEMINÁRIO REGIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR



São Sepé sediou o 3º Seminário Regional de Alimentação Escolar no 21 de julho. O evento é voltado à valorização dos manipuladores de alimentos e neste ano contou com a participação de nove municípios da região. Teve seu surgimento em Agudo, no ano de 2014 e em 2015, teve sua segunda edição sediada em Cachoeira do Sul. Nestes encontros, além dos manipuladores de alimentos, diversos atores envolvidos no Programa Nacional de Alimentação Escolar se fazem presentes: nutricionistas, extensionistas da Emater/RS-Ascar, agricultores familiares, conselheiros de alimentação escolar, equipes diretivas, professores, representantes das secretarias de educação e agricultura, que buscam além de novos conhecimentos, a troca de experiências com o principal objetivo de auxiliar a prática da alimentação escolar.

Os mais de 250 inscritos acompanham as palestras que aconteceram durante a manhã e a tarde no Salão Paroquial de São Sepé. Durante a abertura, a Secretária de Educação, Paula Ferreira Machado, destacou o empenho da equipe em organizar o evento em nível regional. Já a nutricionista Vanessa Figueira de Souza, que coordena o trabalho no município, disse que o dia será importante para a troca de experiência para que o serviço chegue cada vez com mais qualidade para os alunos.
A organização do 3º Seminário Regional de Alimentação Escolar é da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Departamento de Alimentação Escolar, Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Emater-RS/Ascar e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. 


                  





SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO

Aconteceu em São Sepé, desde o domingo, dia 17 de julho, o XII Seminário Internacional de Educação. O evento foi uma promoção do Movimento Brasileiro de Educadores Cristãos (Mobrec), núcleo local, e da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC). As programações seguiram até o dia 20, quarta-feira, e os participantes debateram e dialogaram com palestrantes e conferencistas, sobre temas variados.
Na solenidade de abertura, estavam presentes a Secretária Municipal de Educação e Cultura, Paula Ferreira Machado, na ocasião, ainda, representando o Prefeito Léocarlos Girardello, a Presidente do Conselho Municipal de Educação e Cultura, Alcina Bitencourt, a Presidente do Sipromuss, Márcia Aires, a representante da Presidência da Confederação Latino-Americana de Educadores Cristãos, Enedy Vivian, a Coordenadora Nacional do Mobrec, Ercília de Moura Garcia, a Coordenadora do Mobrec São Sepé, Maria Elena Michielin, e o Pároco local, Padre Gerson Gonçalves.
A palestra de abertura foi com o professor doutorando Geovani Pasini, com o tema “Educação, Ambiente e Cultura: Interfaces na Docência”. Já na segunda-feira, dia 18, houve uma mesa plenária, e, também, duas conferências: “O professor e sua imagem no contexto da Violência e falta de Reconhecimento”, com o professor pós-doutor em Humanidade, Amarildo Trevisan, e, “O professor e seus desafios na contemporaneidade: um tributo a Paulo Freire”, com o professor pós-doutor em Humanidade, Geraldo Rosa, da UCS (Caxias do Sul), tendo como mediadora, a professora doutora Ercília de Moura.
No mesmo dia, pela tarde, a programação contou com os temas: “As diversidades de educação infantil e a práxis docente”, com as professoras Carina Avínio e Janaina Guimarães, do IFF, e, “Transtorno do Espectro autista: a importância do diagnóstico e intervenção precoce”, com a psicóloga Camila Rosa.
Já na terça-feira, dia 19, os temas tratados foram: “Base Nacional Comum Curricular – O que ela representa no meu fazer pedagógico?” com a Presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação do Rio Grande do Sul, UNCME/RS, Fabiane Bitello, “Palestra Teatral: Para ensinar tem que aprender!”, com Daniel Guimarães e artistas, e, “Saberes, aprendizagem e curiosidades como elementos constitutivos da genteidade”, com o professor Celso Ilgo Henz, da UFSM.
No último dia do evento, quarta-feira, dia 20, as temáticas foram: “Vivenciando africanidade para ressignificar currículos escolares”, com Isadora Bispo, “Educação e saúde do educador”, com a professora mestra, Maria Aparecida Nunes Azzolin, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI, de Santiago).
Pela tarde, os trabalhos estiveram focados em abordagens, como: “Educação Ambiental: A visão ecológica e a prática docente”, com o professor doutor Rodrigo Konig, do IFF, “Educação e Saúde preventiva: Compartilhando Experiências Cubanas” com médica Gisela Grinan Bicet, e, “Ética e Meio Ambiente”, com Antônio Helvio Ilha. Após, deu-se a cerimônia de encerramento do seminário.







quinta-feira, 7 de julho de 2016

O6 DE JULHO DE 2016 - REVEZAMENTO DA TOCHA OLÍMPICA EM SÃO SEPÉ/RS

EDITORIAL  - O DIA QUE A TOCHA OLÍMPICA TE DEIXOU UMA LIÇÃO

O dia que a Tocha Olímpica te deixou uma lição


Há poucos instantes passou em frente à sua casa um pouco da história do mundo. Talvez você não tenha percebido, ou quem sabe ficou hipnotizado por uma definição simplista de que estava a frente de um bastão com fogo. Afinal, ninguém ao menos fez questão de te perguntar se você concordava com aquela balbúrdia. Mas hoje você não teve escolha. Aliás, teve sim.


Uma tocha olímpica não resolverá a falta de remédio nos postos de saúde. Uma tocha olímpica não melhorará a infraestrutura da sua cidade. Uma tocha, tampouco, vai te devolver a tranquilidade de sair às ruas com segurança. O Brasil talvez não precisasse de uma tocha assim. Ou talvez a tocha olímpica não merecesse o Brasil que nos é oferecido.


A mesma tocha que passou em São Sepé – e olha só, na terra em que tantas vezes você desacreditou – vai mudar sua vida e das suas próximas gerações. Hoje, você pode ter desperdiçado a chance de ensinar uma criança sobre história milenar. Deixou de conversar com seus amigos sobre o simbolismo dos jogos que rompem as esferas econômicas, políticas e culturais de um planeta conturbado por conflitos. Perdeu a chance de deixar para mais tarde a leitura das notícias trágicas. Esqueceu de desfrutar da parte leve da vida, já que a parte ruim geralmente não te coloca opções. Perdeu de se emocionar, de rir e de chorar. Deixou de aprender porque talvez o mundo tenha te tornado amargo.


Talvez você tenha um motivo para ter agido assim. Talvez não. Mas você pode ser do outro grupo: aquele que tirou proveito do momento, que celebrou a tradição, ainda que você saiba que não resolverá os problemas do país com um simples aplauso.

A tocha olímpica foi embora e deixou marcado na cidade um capítulo da sua história. Fica a chance de renovar as energias, de cobrar, de participar mais. Amanhã o dia vai amanhecer de novo. As ruas não mais estarão interditadas e você será o próprio condutor dessa nova oportunidade por um caminho melhor.

                                                                                                                                                                                                                          Créditos: Leandro Ineu

-----------------------------------------------------------------------------------------------


Há poucos instantes passou em frente à sua casa um pouco da história do mundo. Talvez você não tenha percebido, ou quem sabe ficou hipnotizado por uma definição simplista de que estava a frente de um bastão com fogo. Afinal, ninguém ao menos fez questão de te perguntar se você concordava com aquela balbúrdia. Mas hoje você não teve escolha. Aliás, teve sim.



Uma tocha olímpica não resolverá a falta de remédio nos postos de saúde. Uma tocha olímpica não melhorará a infraestrutura da sua cidade. Uma tocha, tampouco, vai te devolver a tranquilidade de sair às ruas com segurança. O Brasil talvez não precisasse de uma tocha assim. Ou talvez a tocha olímpica não merecesse o Brasil que nos é oferecido.



A mesma tocha que passou em São Sepé – e olha só, na terra em que tantas vezes você desacreditou – vai mudar sua vida e das suas próximas gerações. Hoje, você pode ter desperdiçado a chance de ensinar uma criança sobre história milenar. Deixou de conversar com seus amigos sobre o simbolismo dos jogos que rompem as esferas econômicas, políticas e culturais de um planeta conturbado por conflitos. Perdeu a chance de deixar para mais tarde a leitura das notícias trágicas. Esqueceu de desfrutar da parte leve da vida, já que a parte ruim geralmente não te coloca opções. Perdeu de se emocionar, de rir e de chorar. Deixou de aprender porque talvez o mundo tenha te tornado amargo.

Talvez você tenha um motivo para ter agido assim. Talvez não. Mas você pode ser do outro grupo: aquele que tirou proveito do momento, que celebrou a tradição, ainda que você saiba que não resolverá os problemas do país com um simples aplauso.

A tocha olímpica foi embora e deixou marcado na cidade um capítulo da sua história. Fica a chance de renovar as energias, de cobrar, de participar mais. Amanhã o dia vai amanhecer de novo. As ruas não mais estarão interditadas e você será o próprio condutor dessa nova oportunidade por um caminho melhor.
                                                                                       Fonte: Jornal do Garcia